terça-feira, 12 de maio de 2009

REQUERIMENTO PEDINDO O SINAL DA TV GAZETA



Quando estava no exercício do mandato de vereador na cidade de Itapetininga-SP, apresentei inúmeras indicações e diversos requerimentos, inclusive, elaborei a minuta do Projeto de Lei visando a criação da Guarda Municipal que hoje está em funcionamento, não do jeito que eu queria, mas está aí. Aproveito o espaço deste Blog para mostrar meu trabalho e minha atuação.
Breve mais novidades!

PAPO DO BLOG NA RÁDIO GLOBO

Olá amigos e amigas!
Estamos discutindo diversos assuntos importantes na Rádio Globo Itapetininga 900 AM.

Estou apresentando o "Jornal da Globo", de segunda a sexta-feira, a partir do meio dia. Lembro a todos que aceitamos sugestão de pauta.



Envie um e-mail para:




Nossos editoriais também são postados neste Blog!

Aquecimento Global, Desemprego, Sustentabilidade, Municipalismo, Desigualdade Social, etc...


Participe conosco! Essa é a equipe nº1 do Jornal da Globo:
Osmar Jr., Marco Antonio, Luiz Mendes e Alberto Claudio!!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O DESCASO POLÍTICO E AS "PORTAS FECHADAS"

Existe atualmente um grande preconceito com relação à política. Uns falam que sobre política não se discute; outros dizem que a política é somente um mecanismo de se crescer economicamente; há outros que acreditam que política é sinônimo de algo ruim; e têm também aqueles que nem pensam sobre política, por achar que é perda de tempo. Mas, por que existe tanto conceito mal formado com relação a política? Será a educação que falha neste sentido? Ou será a forma que nos apresenta a política atual?
Para não cairmos, também, num conceito errado de política, é preciso que voltemos a sua origem, isto é, aos antigos. Aristóteles dirá, por exemplo, que a política é a ciência que visa o bem comum dos cidadãos. Pois, segundo ele, ela nasce da necessidade de se ter leis que organizem as atitudes das pessoas perante o público e o privado, e todo aquele que exerce esse poder, exerce em função de todos os cidadãos e terá o tempo integral para trabalhar em função disto. Por isso, deverá ser quem conhece as leis e tenha condições de colocá-las em prática. Trazendo isso para os dias de hoje, perceberemos algumas semelhanças e algumas diferenças. A primeira grande semelhança está relacionada ao tempo que o individuo, que tem um poder político, dispõe para trabalhar e também um tempo integral. A diferença está na maneira de se trabalhar... São também, na maioria das vezes, homens que conhecem as leis, mas, nem sempre as colocam em prática, pelo contrário, as usam por interesse próprio. Vivemos em um País tão grande, capaz de se sustentar tranquilamente e ainda existem pessoas morrendo por não ter o que comer. São cidadãos com os mesmos direitos e deveres. Porém, os seus deveres são cobrados, mas os seus direitos nem sempre são lembrados. Onde estão aqueles que assumiram o compromisso de trabalhar pela sociedade e organizar, como disse Aristóteles, o respeito e a dignidade para cada cidadão? Será que estão pensando em como resolver esse problema ou querem mesmo continuar enganando a população na próxima eleição, afim de serem eleitos novamente na base do toma lá da cá?
Estão sendo deixados de lado os investimentos em áreas de serviços a população, acarretando um abandono da política em si. Um verdadeiro descaso. Mas, com certeza, as maiores conseqüências virão com o tempo: o aumento do desemprego, a saúde precária. Sem dizer que tudo implica numa falta de respeito a todos os direitos dos cidadãos, contido na constituição. Infelizmente, o poder político se volta aos interresses de apenas "um grupo", deixando os direitos dos cidadãos “pra escanteio”.
Existem outros problemas, como a transparência nos atos públicos: O que nós, cidadãos, devemos fazer para mudar esse panorama? Será que realmente o "Poder" corrompe o homem?
Primeiramente, devemos fazer o que estamos fazendo: discutindo a política, ir a raiz do problema, procurar as causas. Durante a discussão, perceberemos que as dúvidas vão sendo sanadas, e, conseqüentemente, o conhecimento enriquecido. Existem várias maneiras de discutir. Pode ser verbalmente em reuniões, encontros, salas de aula, ou por escrito em jornais, revistas e outros meios de comunicação. Afinal, o importante é colocar a política no centro das discussões. Só assim baniremos os bandidos e maus políticos.
Para que isso se torne um hábito entre as pessoas, é preciso, segundo Aristóteles, educá-los. Para ele, é a educação que torna o homem virtuoso, apto a pensar nas questões fundamentais. Segundo ele, a virtude já está no homem e a educação irá fazer o papel de extrair dele, isto é, colocar em prática essa virtude no seu dia-a-dia. Além do costume de praticar o bem, a educação terá a incumbência de exercitar a dimensão racional, ou seja, proporcionar a consciência dos seus atos. Portanto, a educação tem uma função importantíssima no caminho de todos. E digo mais, a educação, como afirma Aristóteles, é responsabilidade do Estado. É óbvio que também é dos municípios e de quem nos governa. É preciso acabar com o grande meio de manipulação às pessoas no poder público. Aquele que de fato deveria "comandar", é na verdade o "subordinado" (vide o assunto logo abaixo). Somos otimistas e devemos propor um ideal político, mesmo que seja um ideal pensado a mais de dois mil anos, para juntos, eu com o meu ideal e você com o seu ideal, pensarmos em como mudar essa situação. Pois se conseguirmos, pelo menos, acabar com esse descaso político, certamente as portas se abrirão novamente e já estaremos dando um grande passo para o bem de todos!

REVISÃO DA LEI ORGÂNICA DE ITAPETININGA



sexta-feira, 1 de maio de 2009

Manipulador! É o seu FIM!

Sobre fantoches, marionetes e percepções - Na etimologia da palavra fantoche significa ‘boneco, marionete’, do italiano fantoccio (1552), e é um derivativo de fante ‘menino’, do latim infans, antis ‘que não fala, que tem pouca idade, infantil’. No que tange as duas principais acepções da palavra, o fantoche vem a ser um boneco, animal ou pessoa, calçado pela mão de pessoa oculta que o faz representar algum papel teatral. Já no derivativo e figurado adquire um uso pejorativo que vem a significar aquele indivíduo que se deixa manipular; títere, marionete, fantoches. As marionetes, conforme Houaiss, tem o mesmo significado: “boneco (pessoa, animal ou objeto animizado) movido por meio de cordéis manipulados por pessoa oculta atrás de uma tela, em um palco em miniatura; títere”.

O Fermento da Manipulação

O termo "manipular" sugere a ação de manusear alguma coisa ou algum objeto.

Manipular gente é tratar pessoas como "coisas" ou "objetos", com o propósito de dominá-las e explorá-las. Manipular pessoas é o ato de levar alguém a tomar decisões sem deixar transparecer que essa decisão irá beneficiar a outrem. Manipular é induzir, é iludir as pessoas para levar vantagem e obter lucro. É enganar. É ludibriar para tirar proveito da "boa-fé", da inocência e da ingenuidade do outro. Manipular é dominar. Isso é preocupante quando se atinge o poder público. Aquele que deveria comandar, ser o comandante, na verdade é o comandado. Desde que os homens descobriram que o domínio sobre o seu semelhante é fonte de poder e de prestígio, muitos deles sempre buscaram, por qualquer via, colocar-se sobre os seus semelhantes. A força sempre foi o principal instrumento de domínio. No entanto, o progresso da civilização contribuiu para que surgissem outros instrumentos. A política desenvolveu a popularidade como instrumento de poder. Quem é popular ou carismático, quem possui títulos, quem é inteligente, ou quem está em evidência, normalmente tem poder e domina. O capitalismo contribuiu para que surgisse o domínio através do poder financeiro. O manipulador busca o domínio sobre outros homens, basicamente, para possibilitar a realização desses dois intentos egocêntricos e individualistas, o "ser" e o "ter". Manipula-se o outro, basicamente, para "ser", ou para "ter". A busca desenfreada por fama, honras, títulos, reconhecimento público e notoriedade é produzida pelo encantamento do querer "ser". Ser reconhecido, ser popular e famoso é sinal de domínio, prestígio e sucesso. Reconhecimento popular é poder. Na política isso é uma tragédia e a população fica a “mercê” desses fanfarrões e sedentos pelo Poder. Coitado do nosso povo! Para manipular é preciso modificar a realidade, falsificar conceitos, "maquiar" mentiras e esconder verdades. O manipulador, normalmente, não mente, mas desvia a verdade para o lado que lhe interessa. Ele não fala à nossa inteligência, e nem nos deixa utilizar a nossa capacidade de raciocínio. Pelo contrário, ele não respeita a nossa liberdade de decidir e nos arrasta, sorrateiramente, para pontos estratégicos, levando-nos a crer na sua "verdade", levando-nos a sentir emoções que nos desnorteiam e a tomar decisões que favorecem aos seus propósitos.

Na política, aqueles que pensam somente no benefício próprio, cometem assim, de maneira manipuladora e sorrateira, atos de corrupção, afundando os princípios da moral e da ética. O bolso e o lucro são mais importantes! Coitada da coletividade! Isso precisa acabar! E os que deveriam estar "comandando" de verdade, poderiam tranquilamente desamarrar o "rabo preso", caso contrário, continuarão fantoches e marionetes dos outros pro resto da vida acabando com o Bem Comum!...

Esses manipuladores são chamados de "Gatunos do Poder", "Sedentos pelo Poder", "Governistas do Poder", "Ladrões do Poder", "Corruptos do Poder", "Larápios do Poder" e são classificados como "Ratos do Esgoto da Política".

Há Ensinamentos Bíblicos:

"Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens" . - Apóstolo Paulo – Colossenses - Capítulo 02, Versículo 08

"Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores" . - Jesus Cristo – Matheus. C. 07, V. 15

Há ainda o filósofo Platão, que há 450 ªC. já dizia:

O castigo dos homens capazes que se recusam a tomar parte nas questões governamentais, é viver sob o regime dos homens incapazes”.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Destino de verbas de convênios Federais

Entre 1996 a abril de 2009 (dados que possuo de fontes oficiais), o município de Itapeva-SP, firmou convênios financeiros com o Governo Federal num total de mais de R$ 22.000.000,00 (Vinte e dois milhões de reais), para realizações de obras e serviços sociais. Nesse período se passaram três mandatos inteiros na prefeitura e de dois prefeitos de nossa cidade, Wilmar Mattos 1996 – 2000 e 2001 – 2004 e o atual e reeleito prefeito Luiz Cavani 2005 – 2008 e 2009, e dois mandatos e meio de Presidente com dois nomes distintos, sendo os respectivos presidentes da república FHC 1998 – 2002 e Lula de 2003 – 2006 e 2007 – 2009.

(leia mais aqui)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A DESIGUALDADE SOCIAL

A desigualdade social acontece quando a distribuição de renda é feita de forma diferente sendo que a maior parte fica nas mãos de poucos. No Brasil a desigualdade social é uma das maiores do mundo. Por esses acontecimentos existem jovens vulneráveis hoje principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais supérfluos e incapazes de ter uma vida digna. Muitos jovens de baixa renda crescem sem ter estrutura na família devido a uma série de conseqüências causadas pela falta de dinheiro sendo: briga entre pais, discussões diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação precária, más instalações, alimentação ruim, entre outros. A desigualdade social tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam se tornando marginais ou desocupados, às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas. Outro fator que agrava essa situação é a violência que cresce a cada dia. Podemos perceber que o ódio que faz com que uma pessoa se torne violenta sempre tem razões anteriores. Na maioria das vezes que vemos depoimentos de pessoas envolvidas com violência, as mesmas tiveram na infância situações onde o pai era ausente ou se presente espancava a mãe, a miséria fazia com que os pais vendessem drogas por um prato de comida, pais entregavam filhos para adoção ou até mesmo abandonavam os filhos ao invés de tentar reverter à situação. Alguns casos, as pessoas hoje violentas foram vítimas de abuso sexual quando mais jovens e essa série de situações trazem uma ira e desejo de vingança não só dos mal-feitores, mas também das autoridades que sabem de todos esses possíveis acontecimentos e não tomam posição. Hoje traficantes têm tomado o poder de algumas grandes cidades brasileiras e prejudicado cidadãos de bem com o intuito de atingir as autoridades. A cada dia que passa pessoas são mortas, espancadas e abusadas para que alguém excluído do mundo mostre que alguma coisa ele sabe fazer, mesmo que isso seja ruim. O fato é que, as autoridades são as principais causadoras desse processo de desigualdade que causa exclusão e que gera violência. É preciso que pessoas de alto escalão projetem uma vida mais digna e com oportunidades de conhecimento para pessoas com baixa renda para que possam trabalhar e ter o sustento do lar entre outros.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


O que é desenvolvimento sustentável?
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável? Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente. Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade ao invés de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

sábado, 11 de abril de 2009

Para refletir..

Páscoa é ressurreição.
É o recomeçar.
Confie em seu futuro, plante e com certeza irá colher bons frutos, pois cada um de nós é responsável pela sua própria história.
Cada um recomeça sempre com o único desejo de ser feliz.
FELIZ PÁSCOA!

By Taís Franco

sexta-feira, 3 de abril de 2009

TVi - 5 Anos

A TVi de Itapetininga completa 5 anos de existência. É um canal de TV a cabo que veio pra ficar. Claro que quero parabenizá-la, ao mesmo tempo, seus proprietários Lalo Moraes e Guilherme Hungria. Sou testemunha do incansável trabalho de ambos, pois nunca mediram esforços para que essa emissora televisiva fosse uma realidade na cidade. E ela é uma realidade sim! Entretenimento, variedades, programas informativos e jornalísticos... Muito bom!
Considero-me um membro da TV desde a sua fundação que ocorreu em abril de 2004. Participei de vários programas. Como disse, a TVi trouxe a elevação de nível intelectual, cultural e político. Com isso, várias ações em prol da comunidade ocorreram nestes 5 anos. Parabéns!!!
Quem quiser acompanhar a programação da TVi pela internet, é só acessar: http://www.tvitape.com.br/

Decano da Imprensa de Itapetininga Lança Livro


Alberto Isaac
lança livro de crônicas e memórias. Decano da imprensa de Itapetininga e Região, o jornalista lançou o livro "Vivas Memórias". A obra é uma coletânea das melhores crônicas já publicadas por ele nos veículos de comunicação. São histórias e passagens que apresentam personagens e acontecimentos de Itapetininga e das cidades vizinhas.
Vale a pena ler Vivas Memórias!

sábado, 28 de março de 2009

AQUECIMENTO GLOBAL

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos. O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. É um fenômeno climático que estabelece o aumento da temperatura média da superfície terrestre. Só nesse início de século a temperatura do planeta subiu quase 2ºC, mais alta do que na década de 60. As medidas a serem tomadas para conter o avanço do aquecimento global têm sido discutidas constantemente. Alguns cientistas apontam como causa do aumento do aquecimento global o elevado nível de concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera. O aquecimento global vem sendo evidenciado através das altas temperaturas e a mudança brusca de temperatura em todo o mundo. Alguns estudos revelam que o aquecimento global é um elemento que agrava a força dos furacões, do derretimento das calotas polares, grandes enchentes, entre outros.
Conseqüências:
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Manifestações são feitas reivindicando resultados positivos para o planeta!

É necessário mudar a realidade do planeta, mostrando como deve ser feito e de que o exemplo deve vir de dentro de casa. A expectativa é de que os países desenvolvidos que liberam altos índices de agentes poluentes na atmosfera adiram aos acordos mundiais de preservação ambiental e diminuição de emissão de gases poluentes.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Pequenos gestos, grandes mudanças

Sábado, 28 de março, às 20h30Hora do Planeta

O WWF-Brasil participa pela primeira vez da Hora do Planeta, um ato simbólico, que será realizado dia 28 de março, às 20h30, no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global. O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem como objetivo chamar para uma reflexão sobre a ameaça das mudanças climáticas.
São Paulo anuncia oficialmente sua participação na Hora doPlaneta 2009, ato simbólico contra o aquecimento global liderado pelo WWF-Brasil. No dia 28 de março, as luzes dos principais ícones da maior cidade da América Latina serão apagadas por uma hora, das 20h30às 21h30.
Participe! É simples. Apague as luzes da sua sala.
Como participar? Cadastre-se no site http://www.wwf.org.br/informacoes/horadoplaneta/

segunda-feira, 23 de março de 2009

Chegando..

Agora que tenho total liberdade de "Ir e Vir", aguardem as mais significativas observações...
Abraços meu caro amigo "Osgood"..............hehehe

RÁDIO GLOBO ITAPETININGA 900 AM

Amigos e Amigas! Estou começando uma nova jornada! Tenho a honra e satisfação em comunicar-lhes que sou Âncora do novo programa jornalístico da Rádio Globo Itapetininga 900 Khz. Eu apresento o Jornal da Globo de segunda a sexta-feira, das 12 às 13h. Quero, através do Blog, agradecer a todos pelas palavras carinhosas de incentivo e apoio. Agradeço a confiança depositada em mim por toda a equipe da Globo e, em especial, do Sistema Globo de Rádio. Informo também, que muito em breve, teremos um site oficial da Rádio. Todos deste mundão poderão acompanhar o Jornal e a nossa programação local. Obrigado pela enorme audiência!

Foto antiga - Escola Peixoto Gomide

Alguns personagens: Serginho Angra, Fabio Larotonda, Sonoda, Fabricio... Eu "tô" lá em cima, meio escondido!!! Ano 1981

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

ALGUMAS FRASES DO SAUDOSO DR. ULYSSES


"A grande força da democracia é confessar-se falível de imperfeição e impureza, o que não acontece com os sistemas totalitários, que se autopromovem em perfeitos e oniscientes para que sejam irresponsáveis e onipotentes."

"O dia do benefício é a véspera da ingratidão."

"É claro que a política não é o ofício da bagatela, a pragmática da ninharia. Quem cuida de coisas pequenas, acaba anão."

ULYSSES GUIMARÃES É EXEMPLO A SER SEGUIDO POR TODOS. SUA TRAJETÓRIA DE VIDA FOI VERDADEIRAMENTE PAUTADA NA SERIEDADE, HONESTIDADE E NO TRABALHO.

INFELIZMENTE, AINDA NOS DIAS ATUAIS, AO CONTRÁRIO DO QUE ENSINAVA O DR. ULYSSES, EXISTEM IGNORANTES E ANALFABETOS POLÍTICOS QUE INSISTEM EM FAZER DA POLÍTICA SEU MEIO DE SOBREVIVÊNCIA PARTICULAR.
ABAIXO A CORRUPÇÃO!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

FELIZ 2009!!!


Desejo a todos um ano novo repleto de sucesso, paz, fraternidade e amizade!!!

VIVA 2009

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Juros sobem ou não sobem?

Um fato ocorrido, em sala de aula na semana passada, vem me chamando atenção e me intrigando por todos esses dias, até que resolvi a escrever sobre o acontecido aqui no blog, pois julguei bem pertinente.Estava eu me preparando e apagando a lousa, para iniciar a aula, do 1° ano de Administração, sobre introdução a Microeconomia no curso de “Introdução à Economia” (FAIT - Itapeva/SP), quando de repente me viro para sala, e vejo um aluno de pé ao meu lado. Era um aluno tímido, de voz baixa, que julgo eu, teve vergonha de me fazer uma pergunta de seu lugar ao fundo da sala. Porém, ele me fez a pergunta ali mesmo, sobre uma questão de economia que está em voga nesses dias de crise econômica.Achei, a priori, que a pergunta não tinha a ver com o tema da aula daquele dia, mas, como não costumo deixar perguntas de alunos sobre economia sem respostas, respondi a ele. Notei que o restante da sala, metade tentava ouvir minha resposta a ele, a outra aproveitou que respondia a somente ele e que aula não tinha começado para conversar. Portanto estendi a pergunta a todos...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

ALDA MARCO ANTONIO - VICE-PREFEITA ELEITA DE SÃO PAULO


O ex-presidente do PMDB Osmar Thibes Jr. juntamente com sua esposa Jocimara Canto estiveram parabenizando a vice-prefeita eleita da Capital paulista Alda Marco Antonio. "É com alegria que vejo uma verdadeira amiga e companheira sendo eleita numa das maiores cidades do mundo. Para nós é motivo de muito orgulho e satisfação", disse Osmar Jr. A engenheira Alda Marco Antonio tem uma longa carreira dedicada à questão da mulher e à assistência social, em especial no apoio às crianças e aos jovens. Já se destacava nos anos 70 como defensora das mulheres agredidas nos seus direitos, tanto pessoais como de trabalhadoras. Incentivada por Ulysses Guimarães, foi fundadora da Comissão de Mulheres do MDB e ajudou a implantar o Conselho Estadual da Condição Feminina, do qual foi uma das presidentes. Sua atuação foi fundamental para a criação da primeira Delegacia de Defesa da Mulher, em 1983. Alda Marco Antonio foi Secretária de Estado de Relações de Trabalho. De 1987 a 1991 foi Secretária de Estado do Menor no governo Quércia. Dos 14 programas de atendimento à criança de rua que criou e implantou durante sua gestão na Secretaria do Menor, oito foram escolhidos como modelos para outros países e divulgados no mundo pela UNICEF, a agência da ONU para a infância. Foi presidente da Fundação Centro Brasileiro para a Infância e Adolescência e representou o Brasil junto ao Instituto Iberamericano da Criança da OEA (Organização dos Estados Americanos). Também foi secretária municipal de Assistência Social da prefeitura de São Paulo. Nas eleições de 2006 Alda foi candidata ao senado tendo ficado em terceiro lugar com expressiva votação. Agora como vice-prefeita pretende dedicar-se intensamente: "Estou preparada para marcar uma nova história de progresso e desenvolvimento para São Paulo ao lado do prefeito Gilberto Kassab", declarou.

Quais os reflexos da fusão entre Itaú e Unibanco para o município de Itapeva?

Trecho da entrevista, do Economista e Prof. Flauzino Neto
IN - O que essa fusão entre os bancos Itaú e Unibanco pode trazer de benefício para o nosso país e nossa cidade?
Flauzino - O ponto positivo dessa união é que nós teremos uma empresa forte no setor financeiro, bem assegurada para poder enfrentar qualquer turbulência que venha a ter no mercado financeiro, ou mediante a crise que está acontecendo dentro do mercado nacional. Outro ponto é que, se for realmente concretizado o foco de se tornar uma empresa para competir globalmente, nós estaríamos trazendo dividendos para dentro do Brasil, porque o Unibanco e o Itaú estariam comprando agências em bancos fora do país, como na América Latina, Europa, Ásia e talvez na África. Assim eles vão aumentando esse leque de participações em países que vão trazer dividendos de lá para o nosso, fortalecendo ainda mais a instituição.
IN - Isso pode permitir que agências do exterior se apossem das empresas do Brasil e as torne, por exemplo, uma agência estrangeira?
Flauzino - O que acontece é que no meio empresarial, global de competitividade, eles falam como se fossem peixes pequenos que são engolidos por peixes médios, que são engolidos pelo peixe grande. A partir do momento que você vira grande, estará engolindo os menores, desta forma fortalecendo o banco nacional, o Unibanco e Itaú, tornando-se grandes, não correm o risco de ser engolido. Haja vista o caso da AMBEV – Brahma e a Antártica vinham comprando as menores do mercado nacional, ao ponto, de as duas dominarem o setor, e se fundiram -, em que alguns economistas brasileiros achavam que tinham virado uma empresa global, forte que começaria a engolir as menores, mas o que aconteceu foi o contrário, ela se tornou grande e veio uma outra maior, da Bélgica, que fez uma fusão com ela, deixando nós sem a empresa nacional. Temos que torcer para que aconteça o contrário, que Unibanco e Itaú comprem os outros sem correr esse risco.
IN - Quais são os aspectos negativos dessa fusão?
Flauzino - A concorrência entre os bancos não vai existir mais, pois conforme você diminui um, engolindo o outro, vai sobrar um ou dois, para nós consumidores do serviço de banco. Estamos reféns dos preços que eles vão praticar. Não temos para quem correr, então há uma concentração muito grande em poucas empresas. Isso é ruim para o consumidor e para o desenvolvimento, pois valores bons e melhores serviços acabam não existindo por fata de concorrência.
IN - O senhor acredita que haverá uma diminuição nas taxas pagas pelos correntistas com essa fusão? Ou essa falta de concorrência possibilitará um aumento nesse aspecto?
Flauzino - Sempre falamos no meio econômico que é a oferta e a demanda que determinam os preços das mercadorias e serviços. No caso, quando não há concorrência isso deixa de ser verdade, pois quem vai determinar os preços são essas poucas empresas. Então se eles colocarem um preço mais alto, nós consumidores não temos para onde correr. A tendência é que fique do jeito que esses bancos vão determinar, com certeza mais alto do que as praticadas agora.
IN - O senhor acredita que agências bancárias irão fechar, gerando desempregos com essa fusão?
Flauzino - Se a meta do banco for o crescimento, ou seja número de agências, que é o que eles estão procurando eu acredito que não, mas no caso particular de Itapeva acho que não cabem duas agências do mesmo banco e infelizmente uma vai ser sacrificada. Já temos a experiência aqui quando o Bradesco comprou o antigo Mercantil Finasa. Aqui ficou só o Bradesco e acho que a experiência vai ser a mesma.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O mundo também pode votar?

As redes brasileiras de comunicações, não param de noticiar os acontecimentos políticos do centro do império capitalista, principalmente sobre a corrida presidencial. As vezes eu acho que a Globo dá mais enfase à eleição de lá do que de cá, totalmente um descaso com as nossas vontades e aspirações.
Se, realmente, as eleições americanas são tão importantes para o mundo como afiram as midias, porque não o mundo também votar nessas eleições? Pensando nisso na Islandia apareceu um site tornando isso possível! Lá você pode votar e ver quem ganharia por país votante. Aqui está o site, e bom voto: http://www.iftheworldcouldvote.com/

domingo, 26 de outubro de 2008

Homo sustentabilis

24/10/2008 - 02h10
Homo sustentabilis

Por Marina Silva*




Tem-me chamado a atenção o número crescente de convites que recebo para falar sobre desenvolvimento sustentável, em comparação com as demandas para tratar de meio ambiente "stricto sensu".

Pessoas dos mais variados setores, independentemente do grau de informação, demonstram forte intuição de que as respostas para a crise ambiental mais e mais nos remetem à incorporação da sustentabilidade nas formas de produzir e consumir.

Agregam novas preocupações a seu cotidiano, sentem estar diante de uma inescapável mudança de estilo de vida e se percebem imersos na transição de grande envergadura que é o horizonte do século 21.

Uma busca comum de respostas aproxima diferentes nichos de interesse, que questionam e se questionam em dois níveis.

No campo do sentido, em relação à ética dos valores e da política. No campo das alternativas práticas, querem soluções que façam a passagem entre os dois mundos hoje superpostos.

Embora o termo sustentabilidade seja utilizado de maneira ainda difusa, vejo nisso uma qualidade: ele acaba por identificar um espaço de diferença em relação ao sistema dominante e de criação de convergências a partir de um desafio direto: como integrar crescimento material, uso apropriado dos recursos naturais, eqüidade social, valores imateriais e compromisso intergeracional?

O aumento do interesse por sustentabilidade traz um recado:

o de que a crise ambiental é também uma crise civilizatória avassaladora. E a saída não virá pela onipotência do nosso pensamento. Há que se ter visão, processo e estrutura.

Visão de que, para alcançar a outra margem do Rubicão, não há projeto ideal nem seria aceitável a hegemonia de grupo ou de corrente de pensamento. O processo deve ser horizontal e transparente, com quebra radical do modelo de liderança individual salvacionista. E a estrutura será aquela capaz de atrair e integrar a contribuição de todos os setores e perfis.

O que importa é colocar em diálogo, de um lado, aqueles que podemos classificar, como o faz Cristovam Buarque, de Homo sapiens global: mais refinado e, ao mesmo tempo, mais frágil diante de situações extremadas, menos resiliente.

E, do outro, está o que resolvi chamar de Homo sapiens local: mais rústico, mais resiliente, mais adaptável à escassez, menos dependente de tecnologia, com conhecimentos associados aos recursos naturais e domínio do saber narrativo: saber escutar, enxergar, fazer.

Quem sabe, desse encontro de saberes nesse momento de transição, não estejamos forjando o Homo sustentabilis?

* Marina Silva é senadora e ex-ministra do Meio Ambiente

** Publicado originalmente no jornal Folha de SP de 20/10/08.



(Envolverde/Portal do Meio Ambiente)



© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Teoria do Cavalo Vencedor

Roberto Ballico – Cidadão Paranaense
Para o bem ou para o mal, as elites são as formadoras de opinião. Assim sendo, nos questionamos: quem apostaria num “cavalo perdedor”?Se as elites dominam os jogos do capital elas se vêem obrigadas, não só a apostar no “cavalo vencedor”, mas também a manipular dados e até mesmo a apoiar alguém que se acredite capaz de representá-los.Nas classes mais abastadas das elites, os interesses e as necessidades são bem diferenciadas das do povão. Todavia, o homem pobre também sonha em acertar, em melhorar, em ganhar o grande prêmio. Ele aguarda, observa, escuta, questiona, analisa quem teria a chance de vencer.Se um homem pobre fosse um homem de elite, ele não teria essa ingenuidade e procuraria, como as elites, interferir na realidade modificando- a em favor dos seus interesses, é isso, de certa maneira, que a distingue das outras classes, a eternização dos jogos do poder.As elites criaram como instrumento de manipulação, as pesquisas eleitorais, fazendo os homens comuns crerem que a opção indicada pela própria pesquisa é a única possibilidade de vencer. O povão naquele sonho de ganhar o grande prêmio e não se sentir mais uma vez derrotado na vida, tende à “apostar” no “cavalo vencedor”. Soubessem eles que Ulisses, o navegador, que para não bater com seu navio nas rochas, tampou os ouvidos para não ouvir os cantos das sereias, que desviavam a sua atenção e o colocavam em risco.Se os desprivilegiados da sorte tapassem os ouvidos para a sedução das pesquisas e escolhessem aqueles candidatos que julgassem ser melhor para representá-los, sairiam vencedores de verdade pelo voto livre e não de mentira pelo voto induzido. Desse modo, a democracia seria feita e o povo humilde e sofrido poderia ser representado em todas as esferas do poder.Nada contra as elites, que são fruto de uma depuração da sociedade, mas quando elas perdem a sensibilidade e tentam intervir no processo democrático utilizando-se de artimanhas e do seu poder econômico para convencer que seus candidatos são os melhores nos demonstram, não que elas devam ser combatidas, mas sim, que os menos afortunados precisam ser mais bem representados.Nessa troca de poder vislumbraremos, no mínimo, uma luz no fim do túnel e quiçá os direitos e garantias fundamentais, que até o momento não foram cumpridos, possam vir a ser e, talvez, assim haja um pouco mais de justiça nesse país de tantas injustiças

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sobre o ceticismo e nossas possibilidades!‏

Muito me intriga quando uma pessoa se auto-intitula “cética”, e eu não poderia deixar de comentar com você – leitor (a) – sobre os meus devaneios e reflexões, baseados em muita experiência – SENTIDA – ao longo de anos a fio relativamente a meu caminho espiritual e o coletivo.

Você já deve ter ouvido dizer que “não estamos sozinhos no universo”. Ou seja, não existe somente o planeta Terra e isso é notório a se observar um céu de brigadeiro numa linda noite em algum lugar nas montanhas ou no Interior... O que se quer dizer com essa frase é que Grandes Mestres, claro, invisíveis a olho nu (como o ar que respiramos ou nossas células que sabemos existirem e nos sustentarem), operam a todo instante em nossas vidas, procurando nos despertar para uma Realidade muito maior do que esta – a que vivemos, mas que nos deixa muito aquém de nossas imensas – infinitas – possibilidades.

Fiquei intrigado (e pensando, angustiado, diga-se) durante vários dias quando li o que uma amiga me escreveu: que simplesmente “não acredita em nada no além”, algo assim. Bem no século 21, depois de tantas descobertas desde o advento do Espiritismo de Allan Kardec; das manifestações e tradições espirituais milenares ensinadas pelo Oriente e apreendidas aqui no Ocidente; do milenar xamanismo e, de quebra, dos rituais com a Ayuasca e outras plantas de poder que, no transe induzido, simplesmente revelam além do véu da ilusão; do avanço das ciências ocultas e da física quântica e do próprio esoterismo; da quase fusão – tão necessária, urgente - da ciência e da religião que ainda podemos presenciar. Causa-me espanto ver pessoas que se dizem “céticas” num momento tão sublime e repleto de graça e Luz divinas das quais podemos nos beneficiar e nos enlevar, muito graciosamente; a despeito das trevas das guerras, violência e perdição humana geral pelo outro lado infeliz da moeda humana.

O próprio despertar vegano/vegetariano, em defesa irrestrita dos animais como nossos irmãos e não como nossos escravos, e o movimento ambientalista mundial, fazem parte dessa luz, mesmo que muitos ativistas ainda não se apercebam disso, das forças transformadoras físicas e metafísicas para as quais o mundo inteiro está sendo despertado, quer queira ou não, pelo amor ou pela dor.

Fiquei pensando que para o cético tudo é um “acaso”, e “coincidências” virão no meio desse mero acaso... Puxa, se não há nada no além, aquele assassino miserável, ou o ladrão e o estuprador, que, “por sorte” (assim deve ser para os céticos também) escapam das garras da justiça humana e conseguem fugir “para o México” ou “para o Paraguai”, se “deram bem” aqui no mundo já que “escaparam” do pagamento dessas dívidas tão terríveis... Será?! Claro que não é assim... Se não, o mundo estaria sujeito ao bel prazer, ao sabor dos ventos, à revelia de todos... Há uma Ordem do Universo, verdadeira mestria regendo tudo e todos! (ufa, ainda bem!)

Caro (a) leitor (a), o universo é muito vasto e sua Origem então nem temos como falar, especular. O certo é que uma força descomunal me faz escrever essa mensagem a você agora e a mesma força – se quiser chamar de Deus, ou não, fique à vontade – está fazendo você lê-la. A mesma força que criou o Céu e a Terra, as estrelas, o Sol e a Lua. A mesma força que fez milhares e milhares de espécies de animais e seres dentro e fora de nosso mundo. A mesma força que te fez e me fez, e fez as flores, os oceanos, as montanhas e as árvores que ocupam essas elevações divinas.

A vida é divina. Não é SÓ terrena. Passageira, ILUSÓRIA. Saiba disso, ou melhor, LEMBRE-SE disso (porque esquecemos de muitas verdades dentro e fora de nós ao longo de dezenas de milênios pelo nosso turvamento espiritual, individual e coletivo...). Portanto, estar com os “pés-no-chão” – como se auto-afirmam os céticos – é muito relativo. Estar enraizado, acho o termo melhor, é compreender as energias que emanam da Terra e do Céu. Somos o cruzamento perfeito dessas energias, do alto e de baixo, Yang (Céu) e Yin (Terra).

Infelizmente, a histórica e malfadada inquisição, que destruiu ideais pagãos e milhões de pessoas em fogueiras arbitrárias e macabras, especificamente mulheres na Idade Média, trouxe para a Terra (em especial na Europa que se tornou atéia em sua maioria em função disso) um excesso de ceticismo que chega a dar medo. O cético, num momento de desilusão não pensará duas vezes antes de cometer um suicídio. E quantos milhões de incautos já deram cabo da própria vida por não suportarem as dores neste aquém, que dirá no além! Já pensou nisso?! Aquela pessoa mais avisada e/ou estudada sobre o “pós-vida” tomará muito cuidado e temerá o outro lado, o além, em cuja possibilidade os céticos dizem “não acreditar”.

Claro, claro, sei que cada um tem sua opinião e livre-arbítrio, e respeito a todos como seres humanos que podem – e devem – fazer escolhas, inclusive a de se auto-intitularem (e estar, não SER) “céticos”. O que me admira é que vocês, ditos “céticos”, ateus, sei lá, não tenham curiosidade pelo místico, pela energia cósmica – muito plausível – e palpável – de ser sentida maravilhosamente, diga-se, em rituais espirituais, em orações, em uniões coletivas pacíficas e amorosas – e ficam nesse individualismo “pé-no-chão” que simplesmente não leva a nada, mas a um vazio profundo. Não confiar no além-vida é na minha modesta opinião um vácuo na alma de quem está nessa vibração limitante e, pior, discordante.

Bem, há muito que se dizer sobre tanta coisa quando se trata de espiritualidade e nosso destino aqui no mundo e na eternidade. Que bom que as possibilidades se abrem em profusão como aqueles fractais, que da ponta de um se observa mais milhares e assim por diante. NADA É POR ACASO, NADA É COINCIDÊNCIA. SORTE OU AZAR DEPENDE DO HISTÓRICO DE CADA INDIVÍDUO E NÃO DO ACASO...

Namastê! Meu muito obrigado pelo espaço e por sua atenção mais que especial. Desejo a todos os leitores bons dias mais confiantes no além, DOCE LAR DO ALÉM... De onde – mesmo inconscientemente – sentimos muitas saudades... A nossa Linda Origem para a qual temos que nos preparar e fazer por merecer!

Deus, ou o Tao, é tão imensamente poderoso e imensurável que até nos deu o livre-arbítrio, para acreditar “nEle” ou não... (é pouco?! Claro que não!)

Sendo céticos ou crentes, isso não mudará a existência de Deus, nem tampouco interferirá na Grande Lei que a tudo determina...

Por Jair Marcos Vieira, jornalista e músico paulistano
São Paulo, 4 de junho de 2006.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Carta de Marina ao presidente Lula

(uol - Últimas notícias)- 13/5/2008 - 20h14, de Brasília

Leia a carta de demissão da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, entregue nesta terça (13) ao presidente Lula por intermédio do chefe de gabinete, Gilberto Carvalho:

"Caro Presidente Lula,

Venho, por meio desta, comunicar minha decisão em caráter pessoal e irrevogável, de deixar a honrosa função de Ministra de Estado do Meio Ambiente, a mim confiada por V. Excia desde janeiro de 2003. Esta difícil decisão, Sr, Presidente, decorre das dificuldades que tenho enfrentado há algum tempo para dar prosseguimento à agenda ambiental federal.

Quero agradecer a oportunidade de ter feito parte de sua equipe. Nesse período de quase cinco anos e meio esforcei-me para concretizar sua recomendação inicial de fazer da política ambiental uma política de governo, quebrando o tradicional isolamento da área.

Agradeço também o apoio decisivo, por meio de atitudes corajosas e emblemáticas, a exemplo de quando, em 2003, V. Excia chamou a si a responsabilidade sobre as ações de combate ao desmatamento na Amazônia, ao criar grupo de trabalho composto por 13 ministérios e coordenado pela Casa Civil. Esse espaço de transversalidade de governo, vital para a existência de uma verdadeira política ambiental, deu início à série de ações que apontou o rumo da mudança que o País exigia de nós, ou seja, fazer da conservação ambiental o eixo de uma agenda de desenvolvimento cuja implementação é hoje o maior desafio global.

Fizemos muito: a criação de quase 24 milhões de hectares de novas áreas de conservação federais, a definição de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade em todos os nossos biomas, a aprovação do Plano Nacional de Recursos Hídricos, do novo Programa Nacional de Florestas, do Plano Nacional de Combate à Desertificação e temos em curso o Plano Nacional de Mudanças Climáticas.

Reestruturamos o Ministério do Meio Ambiente, com a criação da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do Serviço Florestal Brasileiro; com melhoria salarial e realização de concursos públicos que deram estabilidade e qualidade à equipe; com a completa reestruturação das equipes de licenciamento e o aperfeiçoamento técnico e gerencial do processo. Abrimos debate amplo sobre as políticas socioambientais, por meio da revitalização e criação de espaços de controle social e das conferências nacionais de Meio Ambiente, efetivando a participação social na elaboração e implementação dos programas que executamos.

Em negociações junto ao Congresso Nacional ou em decretos, estabelecemos ou encaminhamos marcos regulatórios importantes, a exemplo da Lei de Gestão de Florestas Públicas, da criação da área sob limitação administrativa provisória, da regulamentação do art. 23 da Constituição, da Política Nacional de Resíduos Sólidos, da Política Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais. Contribuímos decisivamente para a aprovação da Lei da Mata Atlântica.

Em dezembro último, com a edição do Decreto que cria instrumentos poderosos para o combate ao desmatamento ilegal e com a Resolução do Conselho Monetário Nacional, que vincula o crédito agropecuário à comprovação da regularidade ambiental e fundiária, alcançamos um patamar histórico na luta para garantir à Amazônia exploração equilibrada e sustentável. É esse nosso maior desafio. O que se fizer da Amazônia será, ouso dizer, o padrão de convivência futura da humanidade com os recursos naturais, a diversidade cultural e o desejo de crescimento. Sua importância extrapola os cuidados merecidos pela região em si, e revela potencial de gerar alternativas de reposta inovadora ao desafio de integrar as dimensões social, econômica e ambiental do desenvolvimento.

Hoje, as medidas adotadas tornam claro e irreversível o caminho de fazer da política socioambiental e da economia uma única agenda, capaz de posicionar o Brasil de maneira consistente para operar as mudanças profundas que, cada vez mais, apontam o desenvolvimento sustentável como a opção inexorável de todas as nações.

Durante essa trajetória, V. Excia é testemunha das crescentes resistências encontradas por nossa equipe junto a setores importantes do governo e da sociedade. Ao mesmo tempo, de outros setores tivemos parceria e solidariedade. Em muitos momentos, só conseguimos avançar devido ao seu acolhimento direto e pessoal. No entanto, as difíceis tarefas que o governo ainda tem pela frente sinalizam que é necessária a reconstrução da sustentação política para a agenda ambiental.

Tenho o sentimento de estar fechando um ciclo cujos resultados foram significativos, apesar das dificuldades. Entendo que a melhor maneira de continuar contribuindo com a sociedade brasileira e o governo é buscando, no Congresso Nacional, o apoio político fundamental para a consolidação de tudo o que conseguimos construir e para a continuidade da implementação da política ambiental.

Nosso trabalho à frente do MMA incorporou conquistas de gestões anteriores e procurou dar continuidade àquelas políticas que apontavam para a opção do desenvolvimento sustentável. Certamente, os próximos dirigentes farão o mesmo com a contribuição deixada por esta gestão. Deixo seu governo com a consciência tranqüila e certa de, nesses anos de profícuo relacionamento, termos feito algo de relevante para o Brasil.

Que Deus continue abençoando e guardando nossos caminhos.

Marina Silva"

Quatro “erres” contra o consumismo

Por Leonardo Boff*

A fome é uma constante em todas as sociedades históricas. Hoje, entretanto, ela assume dimensões vergonhosas e simplesmente cruéis. Revela uma humanidade que perdeu a compaixão e a piedade. Erradicar a fome é um imperativo humanístico, ético, social e ambiental. Uma pré-condição mais imediata e possível de ser posta logo em prática é um novo padrão de consumo.

A sociedade dominante é notoriamente consumista. Dá centralidade ao consumo privado, sem auto-limite, como objetivo da própria sociedade e da vida das pessoas. Consome não apenas o necessário, o que é justificável, mas o supérfluo, o que questionavel. Esse consumismo só é possível porque as políticas econômicas que produzem os bens supérfluos são continuamente alimentadas, apoiadas e justificadas. Grande parte da produção se destina a gerar o que, na realidade, não precisamos para viver decentemente.

Como se trata do supérfluo, recorrem-se a mecanismos de propaganda, de marketing e de persuasão para induzir as pessoas a consumir e a fazê-las crer que o supérfluo é necessário e fonte secreta da felicidade.

O fundamental para este tipo de marketing é criar hábitos nos consumidores a tal ponto que se crie neles uma cultura consumista e a necessidade imperiosa de consumir. Mais e mais se suscitam necessidades artificiais e em função delas se monta a engrenagem da produção e da distribuição. As necessidades são ilimitadas, por estarem ancoradas no desejo que, por natureza, é ilimitado. Em razão disso, a produção tende a ser também ilimitada. Surge então uma sociedade, já denunciada por Marx, marcada por fetiches, albarrotada de bens supérfluos, pontilhada de shoppings, verdadeiros santuários do consumo, com altares cheios de ídolos milagreiros, mas ídolos, e, no termo, uma sociedade insatisfeita e vazia porque nada a sacia. Por isso, o consumo é crescente e nervoso, sem sabermos até quando a Terra finita aguentará essa exploração infinita de seus recursos.

Não causa espanto o fato de o Presidente Bush conclamar a população para consumir mais e mais e assim salvar a economia em crise, lógico, à custa da sustentabilidade do planeta e de seus ecossistemas. Contra isso, cabe recordar as palavras de Robert Kennedy, em 18 de março de 1968: ”Não encontraremos um ideal para a nação nem uma satisfação pessoal na mera acumulação e no mero consumo de bens materiais. O PIB não contempla a beleza de nossa poesia, nem a solidez dos valores familiares, não mede nossa argúcia, nem a nossa coragem, nem a nossa compaixão, nem a nossa devoção à pátria. Mede tudo menos aquilo que torna a vida verdadeiramente digna de ser vivida”. Três meses depois foi assassinado.

Para enfrentar o consumismo urge sermos conscientemente anti-cultura vigente. Há que se incorporar na vida cotidiana os quatro “erres” principais: reduzir os objetos de consumo, reutilizar os que já temos usado, reciclar os produtos dando-lhes outro fim e finalmente rejeitar o que é oferecido pelo marketing com fúria ou sutilmente para ser consumido.

Sem este espírito de rebeldia consequente contra todo tipo de manipulação do desejo e com a vontade de seguir outros caminhos ditados pela moderação, pela justa medida e pelo consumo responsável e solidário, corremos o risco de cairmos nas insídias do consumismo, aumentando o número de famintos e empobrecendo o planeta já devastado.
(Envolverde/O autor)

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apocalipse em 2012

Estudiosos do calendário maia acreditam que o mundo vai acabar em quatro anos; Terremotos no Brasil e degelo polar seriam sinais dos tempos

por Adriana Küchler, da Revista da Folha, em 20/4/2008

Daqui a quatro anos, o Sol vai se aproximar tanto da Terra, ou suas explosões serão tão fortes, que os satélites derreterão. Sem telecomunicações, serviços bancários ou segurança militar, o mundo caminhará para o caos. Para os maias, uma grande mudança aconteceria em 2012. Para seus seguidores, que fazem do calendário da antiga civilização uma bíblia, aquele não será apenas o ano da Olimpíada de Londres ou aquele em que expira o Protocolo de Kyoto. Será o ano do fim do mundo. Pelo menos, assim como o conhecemos.

O apocalipse tem data marcada: 21 de dezembro de 2012. É o que indicam os estudos de pesquisadores como o americano John Major Jenkins, autor de "Maya Cosmogenesis 2012" e de um programa em três CDs chamado "Unlocking the Secrets of 2012" ("Desvendando os Segredos de 2012"), ambos inéditos no Brasil. O dia do fim desta era, segundo os estudos de Jenkins, coincide com um raro alinhamento galáctico que acontece a cada 26 mil anos. "O antigo calendário identifica a razão de tanto caos e mudança no mundo hoje. Nenhuma outra ciência, religião ou filosofia teve sucesso nessa tarefa", diz Jenkins.

A onda 2012 vem crescendo: nos EUA, é tema constante de programas de TV e de rádio. Na livraria virtual Amazon, há centenas de obras relacionadas com o tema, de diferentes teorias sobre a profecia a guias de sobrevivência ao ano cabalístico. Por aqui, há grupos de discussão reais e virtuais, cursos e livros sobre o tema e até work-shop em festa trance.

A funcionária pública Denise Franco Gehring, 50, entrou no clima e está treinando seus dons telepáticos e a capacidade de "fazer coisas sem energia elétrica até 2012". Já vislumbra algum progresso. "Outro dia, meu celular ligou sozinho para o meu namorado. As coisas vivem aparecendo na minha frente na hora em que preciso delas", diz. Ela faz parte do grupo de estudos do calendário da paz -uma variação do maia- da Casa de Cultura de Santo Amaro.

Denise influenciou o filho Pedro, 22, estudante de engenharia. Há dois anos, ele começou a se dedicar a conhecer a cultura maia. "A situação do planeta está piorando. Vai acontecer um cataclismo", afirma. "Diante disso, o calendário se mostra algo profundo. Muitos o seguem, mesmo sem o compreender."

Para o escritor americano Lawrence E. Joseph, que preside o conselho de uma empresa de física de plasma, foi a coincidência entre a física solar contemporânea e a antiga astronomia maia, ambas apontando para 2012 como um ano de potencial devastador, que o levou a escrever o livro "Apocalipse 2012: as Provas Científicas sobre o Fim da Nossa Civilização". "O único ponto de consenso entre astrônomos e físicos é que o próximo clímax solar virá em 2012."

Hecatombe anunciada
Sem confiar nas profecias que via pipocar na internet, Lawrence esteve na Guatemala com dois xamãs que confirmaram seu temor: "2012 seria o nascimento de uma nova e gloriosa era, mas, como qualquer outro nascimento, seria acompanhado de sangue e dor". Para ajudar a evitar ou a reparar os estragos dessa crônica de uma hecatombe anunciada, Lawrence recomenda que as pessoas rezem e meditem e que os governos se preparem para situações de emergência.

Baseada em informações históricas, científicas, mitológicas ou catastróficas, a "2012mania" passa inevitavelmente por outro assunto da moda: o aquecimento global. "Acontecimentos recentes, como tsunamis ou o terremoto no Brasil, que nunca tinha acontecido, têm a ver com esse ciclo", afirma o jornalista e crítico de arte Alberto Beuttenmüller, 72. Primeiro a dar tratamento literário ao assunto no Brasil, com o livro "2012 - A Profecia Maia", Alberto estuda os maias há 37 anos. "À medida que 2012 se aproximar, esses acontecimentos vão ficar mais agressivos."

Para Margarida Fonseca, também integrante do grupo de estudos da Casa de Cultura de Santo Amaro, o planeta ficou doente porque não está seguindo o seu tempo natural. Os seguidores do calendário da paz defendem que todo mundo deveria adotar um sistema de 13 meses (ou luas) de 28 dias. Eles dizem que não é só o planeta que fica doente por não seguir o calendário. "Quem o segue se livra de distúrbios e doenças", afirma Margarida.

Com tantas interpretações, o calendário maia se distancia das origens. "Os maias perceberam fenômenos como solstícios e equinócios e previam eclipses. Tinham um sistema sofisticado de calendário, com maior precisão e menor perda de tempo", explica a pesquisadora do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP Marcia Arcuri, 36.

Os maias fizeram ainda ajustes semelhantes ao nosso ano bissexto, embora o calendário gregoriano (que usamos) só tenha sido instituído 80 anos após o descobrimento da América.

Fim de um ciclo
Mais do que um calendário, os maias possuíam um sistema de folhinhas, o Tzolkin, de 260 dias, e o Haab, de 360 dias mais cinco."Os maias já tiveram três ou quatro mundos ou idades anteriores", diz Eduardo dos Santos, 37, especialista em América Pré-Hispânica no departamento de história da USP. "O ciclo atual começou em 3113 a.C. e termina 5.125 anos depois, em 2012."

Das previsões de Nostradamus ao bug do milênio, passando por profecias, a humanidade se mostra criativa para prever o fim do mundo. Tem errado sempre. Para Jenkins, o problema é nossa forma de pensar. "O apocalipse cataclísmico é um conceito distorcido, derivado da teologia judaico-cristã e do conceito de tempo linear da ciência ocidental."

A pesquisadora Marcia explica que a nossa idéia de cataclismo não faz sentido para os maias. "Para eles, o fim nada mais é do que o começo de um novo ciclo." Segundo ela, recentes descobertas sobre os maias deram espaço para a mercantilização do tema.

Para o professor Eduardo, o calendário maia não tem vigência fora daquela cultura. "A crença no calendário fala muito mais das nossas angústias, insatisfações com o mundo e carências exótico-religiosas do que com o estudo do pensamento maia."