O sistema político está desmantelado, estagnado. Tamanha é a falta de sensibilidade dos governantes que até agora não concretizaram a Reforma Política e se aventuram em discussões que paralisam o País. É denúncia pra todo lado, acordos para prorrogação da “provisória” CPMF, CPI’s que acabam em pizza, ou melhor, a do Corinthians-MSI foi engavetada, reclamações entre parlamentares, dentre outras. Hoje é comum ver quebra-quebra, tumultos, pancadarias entre deputados e seguranças, contas em paraísos fiscais, favorecimento deste ou daquele... Afinal, que País é este? Dizem que estamos em vias de desenvolvimento, ao lado de muitos políticos do “toma lá da cá”, ou seja, o que é meu é meu e o que é seu é nosso!

Continuamos engolindo a seco essas situações desastrosas. Somos emergentes, sem rumo em pleno século XXI, esperando por um sistema político eficiente que realmente ofereça qualidade de vida para a população. Se houver reforma, que seja ampla e contemple o voto distrital misto, os partidos passem a ter critérios, que a fidelidade partidária prevaleça, as disparidades sócio-econômicas entre municípios possam ser equiparadas, pelo menos minimizadas.
Mas enquanto isso não vira realidade, saúde, educação, segurança, emprego, são fatores preponderantes de políticas públicas, mas onde elas estão? Cadê nossos representantes? Com freqüência vemos pessoas morrendo nas filas dos hospitais, analfabetismo proliferando, milhões de desempregados e centenas de balas perdidas... Somos "obrigados" a conviver com esse vicioso sistema político brasileiro da corrupção, da mazela, da obtenção de vantagens ilícitas e da prática de politicagem.

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